Você já ouviu falar sobre os riscos que a exposição constante e prolongada à luz azul podem trazer para a sua pele?
Em uma recente reportagem da revista Allure, a jornalista Macaela Mackenzie entrevistou diversos dermatologistas sobre o assunto, e trouxe alguns dados alarmantes sobre o tema. Achei a reportagem super interessante e relevante, sobretudo porque hoje em dia estamos quase todo tempo expostas a esse tipo de luz artificial (hello vício em smartphones!), então decidi trazer algumas dessas informações para as leitoras do Cherry Gloss.

Vamos começar com a definição do que é LUZ AZUL:
“Parte do espectro de luzes visíveis, a luz azul tem um comprimento de onda curto e uma alta energia, e não deve ser confundida com os raios UVA e UBV” afirma Shari Marchbein, dermatologista e pesquisadora da New York University, que foi uma das entrevistadas pela Allure. Ela explicou que a maior fonte de luz azul a que estamos expostos é o próprio sol. No entanto, nossa pele também recebe uma alta dose de luz azul por meio da exposição às telas de computadores e celulares, e também da própria iluminação artificial. “A luz visível, especialmente a de comprimento de onda azul, tem se tornado um ponto de grande atenção no meio dermatológico, pois diversas pesquisas que ainda estão sendo realizadas sobre o tema tem evidenciado que ela contribui para o fotoenvelhecimento, piorando a elasticidade da pele e causando hiperpigmentação e rugas” afirmou. “Os dermatologistas também já têm evidências que mostram que a luz azul funciona como um gatilho para certas condições como melasma, no qual a pele é estimulada a produzir mais pigmentos. Também há evidência que, conforme a luz azul penetra na pele, são liberados radicais livres, que danifica o DNA e aceleram o aspecto de envelhecimento celular.”
Assustador né?

As pesquisas que detalham exatamente COMO a luz azul afeta a pele ainda estão sendo realizadas, mas o que os dermatologistas já sabem com certeza é que, em um estudo que comparava a exposição à luz azul com a UVA, a primeira ocasionou mais hiperpigmentação, vermelhidão e inchaço na pele que a segunda, e essa hiperpigmentação durou mais tempo do que as causadas pela luz UVA.
Vale ressaltar que as pesquisas ainda são inconclusivas em relação à capacidade das TELAS de celulares e computadores especificamente emitirem luz azul na força e intensidade suficientes para causar danos à pele. “No entanto, a data científica mais recente que temos aponta para o fato que a luz azul EM GERAL penetra na pele, contribuindo para a formação de rugas, hiperpigmentação e envelhecimento, então a conclusão natural a que chegamos é que quanto mais tempo passamos próximos a esses aparelhos emissores de luz azul, pior para a condição da nossa pele” afirmou a Dra. Shari Marchbein.
Alguns dermatologistas estão afirmando, inclusive, que vêem notando esses danos em seus pacientes nos últimos anos: “Tenho notado um NOVO PADRÃO de hiperpigmentação em alguns pacientes meus que não existiam antes, e temo que essas manchas estejam sendo causadas pelo uso constante de smartphones tão próximos ao rosto. Tenho notado sobretudo melasmas mais na lateral do rosto, e não no centro das maçãs, onde essa condição era mais comum” afirma a Dra. Loretta Ciraldo, dermatologista de Miami que também foi entrevistada pela reportagem. “Para mim, parece que nesses casos, o fato do telefone estar tão próximo da lateral do rosto quando falamos pode estar levando uma grande quantidade de luz azul às células da pele, ocasionando essas manchas.”

O que você pode fazer, então, para proteger a sua pele dos estragos causados pela luz azul?
Se você pensou “PROTETOR SOLAR”, infelizmente tenho uma má notícia: esse tipo de produto, mesmo os que oferecem proteção contra raios UVA e UVB, não irá proteger a sua pele contra a luz azul. Os únicos filtros que poderão fazer isso são os do tipo MINERAL que contenham óxido de ferro em sua composição, pois esse é o único ingrediente capaz de BLOQUEAR a luz. Existe algumas bases de maquiagem, sobretudo em pó, que também possuem óxido de ferro e podem ajudar nessa proteção.
Outra dica é contar com produtos específicos para a proteção contra a luz azul. Testei recentemente um deles: a BRUMA RESTAURADORA ENERGIZANTE, que ganhei da Quintal Dermocosméticos, Segundo o site da marca, “a Bruma é um produto multifuncional que atua como tratamento complementar para blindar a pele das agressões do dia a dia, com efeito calmante, restaurador e que equilibram as defesas naturais da pele, fortalecendo a microbiota. Rico em vitamina C, combate os radicais livres e ativa a luminosidade natural desde a primeira aplicação e o efeito é intensificado no decorrer do uso.”

Os representantes da marca me explicaram que esse produto tem entre seus ativos o extrato de Ginseng Indiano que fortalece a estrutura da célula, combatendo os radicais livres e deixando-as mais resistentes ao efeito da luz azul. Para comprovar essa afirmação, a Quintal enviou sua bruma para uma análise laboratorial que realizou testes de exposição da pele à luz azul, e tais testes comprovaram que depois de aplicar a Bruma as células diminuíram a produção de radicais livres em 35,4%.
Para potencializar e contra-atacar os efeitos da exposição à luz azul, outra dica é a utilização de sérums antioxidantes Vitamina C, ingrediente cujo funcionamento detalhei nesse post.
Abaixo, anotei um resuminho de DICAS PARA COMBATER OS ESTRAGOS DA LUZ AZUL NA SUA PELE:
- não use o smartphone tão próximo do rosto
- diminua o nível de luminosidade da tela
- sempre appliqué um serum antioxidante PELA MANHÃ para ajudar a combater os efeitos da luz azul
- aposte em protetores solares físicos com óxido de ferro
- potencialize a proteção ao longo do dia com sprays específicos em brumas específicas para essa finalidade, como a da Bruma Energizante da Quintal Dermocosméticos.